Calendário de Eventos Ambientais no Entorno do Parque Estadual do Rio Doce

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Parque do Rio Doce sedia jornada de Ensino

Voltadas para as secretarias municipais de educação e liderança escolares, as jornadas visam melhorias na gestão escolar Solenidade nesta terça-feira (18) no Parque Estadual do Rio Doce, em Marliéria, com a presença de diversas autoridades, marcou o início do Programa Ensino de Qualidade na região, com foco no sistema de gestão integrado, com a primeira jornada na reserva ambiental. Direcionada para as secretarias municipais de educação e liderança escolares, as jornadas visam melhorias na gestão escolar, com base na metodologia da Fundação Pitágoras, realizada na região através da parceria da ArcelorMittal BioFlorestas, Fundação ArcelorMittal Brasil, Fundação Pitágoras e as Prefeituras de Marliéria,Dionísio, Jaguaraçu e a Administração do Parque Estadual do Rio Doce, que cedeu o espaço para realização das jornadas. O Sistema de Gestão Integrado Com encontros acontecendo no Parque do Rio Doce, as jornadas vão atender aos gestores da rede municipal de ensino de Marliéria, Dionísio e Jaguaraçu. “O objetivo é introduzir um modelo de gestão integrado nas escolas municipais com foco na melhoria de aprendizagem dos alunos”, afirmou o prefeito Waldemar Nunes. Serão ao todo 16 jornadas, realizadas mensalmente em dois dias consecutivos, com carga horária de 8 horas em cada encontro, e vai beneficiar no total, 20 profissionais da área de educação na região. Ao final os profissionais de educação participantes das jornadas, após elaboração de trabalho técnico de conclusão, serão avaliados e se aprovados receberão certificados de pós graduação em gestão escolar pela Faculdade Pitágoras.

Comitês de Bacia vão apresentar moção contra Reforma do Código Florestal.

XIII ENCOB - Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas - São Luis Maranhão. Representantes de Comitês de Bacias Hidrográficas de várias regiões do País preparam moção contra a redução das áreas de proteção ambiental às margens dos rios, em protesto contra o texto da reforma do Código Florestal, aprovado na Câmara dos Deputados em maio, que permite o uso das áreas de preservação permanente (APPs). O texto tramita agora no Senado e deve ir a plenário até o final do ano. A moção foi apresentada na sexta-feira, último dia do XIII Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob), que começou em São Luís. Atualmente, o Brasil possui cerca de 180 Comitês, sendo dez em rios federias, com representações de diferentes segmentos da sociedade, espalhados por várias bacias. Ao todo, são mais de 50 mil pessoas engajadas na defesa dos recursos hídricos. Esses comitês funcionam como parlamentos da água, pois são formados por usuários locais dos recursos hídricos; organizações não governamentais; sociedade civil e representes do poder público nos três níveis (municipal, estadual e federal), que se reúnem em sessões plenárias. A Agência Nacional de Águas (ANA) dá apoio técnico aos comitês federais e os órgãos gestores locais, aos estaduais, conforme determina a Lei nº 9.433/1997, conhecida como Lei das Águas, que estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh). Todos os anos, representantes de comitês de bacia se reúnem para fazer um balanço da gestão dos recursos hídricos, da atuação desses arranjos locais e para debater os desafios da implementação da PNRH. Este ano, porém, a reforma do Código Florestal dominou a cerimônia de abertura do XIII Encob, na noite de ontem, em São Luís. "O Encob é o maior encontro nacional de água do planeta, portanto, reúne a visão de vários segmentos da sociedade, de usuários a pesquisadores, gestores e sociedade civil", disse o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu. "É fundamental que haja uma forte sinalização ao Congresso. O tempo é curto e precisamos fazer chegar aos senadores uma posição muito firme", completou. Em abril, a ANA divulgou uma Nota Técnica que explica as razões pelas quais a Agência defende a manutenção da cobertura florestal em torno dos rios na proporção atual estabelecida pelo Código Florestal, ou seja, no mínimo 30 metros. O projeto de lei da refrorma do Código Florestal propõe reduzir as áreas de proteção mínima para 15 metros. As matas ciliares são fundamentais para proteger os rios e garantir a qualidade das águas. Para o presidente da Rede Brasil de Organismos de Bacia (Rebob) e coordenador geral do Fórum Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas, Lupércio Ziroldo Antônio, "aos olhos do mundo o Brasil é considerado uma potência hídrica por possuir 13% da água do planeta e alguns dos maiores aqüíferos do mundo, por isso, precisa dar exemplo, principalmente nos próximos meses, quando haverá dois encontros internacionais importantes sobre meio ambiente e recursos hídricos: o Fórum Mundial da Água, em março de 2012, em Marselha, na França; e a Rio+20, em junho de 2012". Vários dos temas que estão sendo debatidos no Encob esta semana poderão ser abordados na Rio+20. Entre as proposições da ANA para o encontro no Rio de Janeiro estão a criação de um fundo para pagamentos por serviços ambientais para a proteção de nascentes, no moldes do Programa Produtor de Água da ANA; a criação de um programa global de pagamento para o tratamento de esgoto, baseado no Prodes (Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas) da ANA; e a criação de um órgão de governança global da água, no âmbito das Nações Unidas. A programação do Encob inclui cursos de gestão de recursos hídricos para membros dos comitês de bacia e órgãos gestores locais de recursos hídricos, reuniões de comitês interestaduais, reunião da seção Brasil do Conselho Mundial da Água, oficina de adaptação às Mudanças Climáticas na Gestão dos Recursos Hídricos, além de mesas de debates sobre nascentes de centros urbanos, o papel dos comitês na universalização do saneamento, entre outras discussões. Fonte: Cláudia Dianni, Ascom/ANA

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Agradecimento!

O Parque Estadual do Rio Doce agradece a todos os funcionários que empenharam na tarefa árdua e triste no combate e controle do fogo na área do Parque, jamais serão esquecidos de grandes esforços e atitudes que fizeram a diferença para que o fogo não se propagasse, pessoas de instituições, empresas, prefeituras e comunidade local e de vários segmentos que deixaram esposas e filhos, compromissos urgentes em casa , que se uniram numa grande batalha e se colocaram na l inha de frente da situação e no combate direto das chamas, hoje faz parte de uma grande história.
Voces são verdadeiros heróis!!!!

domingo, 23 de outubro de 2011

Comunicado de utilização do blog!

Caros leitores e colaboradores nosso blog é um meio de divulgação das ações e notificações relativas ao mandato da Aaperd 2011-2013 .Não entraremos em discussões ou questões judiciais que estejam acontecendo.Por este motivo só aceitaremos comentários que dizem respeito as nossas matérias postadas.

Agradecemos a compreensão.

Aaperd.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lançado o Comitê Mineiro em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.

Escolares da zona de amortecimento do Parque do Rio Doce - MG em visita a Unidade de Conservação.

Hoje, dia 17, em Belo Horizonte, a Frente Mineira pela Proteção da Biodiversidade e o Comitê Nacional em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que reúne 112 organizações da sociedade civil brasileira em torno da campanha Floresta Faz a Diferença, lançaram o Comitê Mineiro em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável. Fazem parte do Comite nacional dentre outras o Fórum de Ex-Ministros de Meio Ambiente, Rede de ONGs da Mata Atlântica, Instituto Ethos, CNBB, OAB, Amazônia para Sempre, Fundação SOS Mata Atlântica, Greenpeace,
O principal objetivo do Comitê é fortalecer a mobilização da sociedade contra a proposta aprovada pela Câmara dos Deputados e que tramita neste momento no Senado, e pela aprovação de Lei que possa realmente conciliar atividades econômicas com proteção dos ambientes naturais no país.
A solenidade será realizada no Auditório do Instituto de Ciências Biológicas e Saúde da PUC Minas em Belo Horizonte e contará com a presença de Marina Silva, representantes da Frente Mineira pela Proteção da Biodiversidade, do Comitê Nacional em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável e de outras personalidades ligadas as questões ambientais.
O movimento nacional de protesto contra a descaracterização do atual Código Florestal Brasileiro ocorre em consonância com a opinião da comunidade científica, que alerta para os defeitos da atual proposta em tramitação no Congresso Nacional.
A Fundação Relictos através da Frente Mineira pela Proteção da Biodiversidade, participa e apóia as iniciativas do Comitê Mineiro em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.

Texto retirado do site http://www.relictos.org.br/index.htm

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Doce Loja!

No dia 08 de outubro, a Associação, realizou no Centro de Treinamento do Parque Estadual do Rio Doce, uma reunião com as iniciativas produtivas do entorno do Parque, que já destinam seus produtos a Doce Loja e outros empreendedores, no intuito de fomentar a inserção dos motivos da Mata Atlântica nos produtos. Os visitantes do Parque, ao procurarem a Doce Loja, têm a expectativa de levar para a sua origem, lembranças que evidenciem a exuberância da diversidade biológica do bioma, nada melhor que essa expectativa seja atendida através dos produtos, concebidos pelas mãos mágicas dos artesãos, e quem sabe até futuramente ser referência. Assim, a Associação, está unindo esforços para que o bioma Mata Atlântica tenha mais um aliado para a sua conservação e que as comunidades do entorno percebam a oportunidade de uma alternativa viável de geração de renda. A Doce Loja está de braços abertos para a que a paisagem inerente da região, com a sua devida importância para uma sociedade sustentável, esteja na memória de quem conhece e que sirva de estímulo para o que ainda não o conhecem. Comunidade Unida. Parque Vivo.

domingo, 9 de outubro de 2011

Sinfonia dos pássaros!

Escondido entre os galhos
um sabiá,na laranjeira canta
as flores úmidas de orvalho
agradecem aquela canção romantica


No cantinho da varanda
ouve-se o canto estridente do canário
e o bem-ti-vi do alto denuncia
a presença de alguém no meu cenário.


Bate a porteira,passos trôpegos
em um andar cambaleante e raro
a seriema corre gritando alegre
e os pássaros então entoam,
como em uma orquestra,
uma bela canção em coro


No meu retiro sinto a vontade
em meio a flores e amores
dedilho poemas e versos.
E para ela,envio o aroma
das mais belas flores.

Por Luiz Gonzaga(Poeta das borboletas)




sábado, 8 de outubro de 2011

Poema! Parque Florestal!

O Parque Florestal
Nós fomos conhecer.
Ver de perto a natureza
Para com ela aprender.

... Lá tem árvore que é gigante
E lagoa de água pura.
Muitos bichos
Muitos pássaros
Cheios de formosura.

Na trilha do Vinhático,
Pude muito aprender.
Lá tudo o que nasce,
Tem chances de viver.




Ouvimos o som dos pássaros
Que cantam de alegria.
Mes têm tudo o que precisam
Em sua moradia.

O cidadão que fez queimadas,
Se pudesse ver o Parque agora
Choraria de tristeza
Pela riqueza que foi embora.

O Parque Florestal
Vai me deixar saudades...
Que bom que é pertinho!
Posso voltar a vontade!

Por, Angélica Campideli.(Anja do Tempo)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Perd pede ajuda!

Em setembro de 1993, ocorreu um grande incêndio no Parque Estadual do Rio Doce, no município de Timóteo, onde foram queimados mais de 100 hectares de vegetação típica de Mata Atlântica. Foram necessários mais de 30 dias para extinção do fogo. Agora esta tragédia se repete. Um incêndio de grandes proporções atingiu a unidade de conservação domingo por volta das 9h nas proximidades do bairro Alphavile, em Timóteo. O tempo seco facilitou que as chamas, iniciadas em uma área rural conhecida como Rocinha, chegasse até a unidade de conservação e se espalhasse rapidamente pela Mata Atlântica. Os mais de 100 dias sem chuva na região e o vento intenso fez com que as chamas se espalhassem rapidamente. Foram destruídos 38 hectares de mata Atlântica.

Duas situações ocorridas em épocas diferentes e que causaram considerável perda da biodiversidade da floresta atlântica lacustre presente no Parque do Rio Doce, tiveram origem em Timóteo onde a área urbana avança, cada vez mais, sobre a unidade de conservação.

A Fundação Relictos vem cobrando há muito tempo providencias para conter esta ameaça ao Parque do Rio Doce: “A urbanização dos bairros limítrofes ao Parque na cidade de Timóteo-MG como o Limoeiro e Macuco também constituem constante ameaça pela presença muito próxima destas comunidades. Hoje nesses locais agravam-se os problemas sanitários e sociais: surtos de doenças endêmicas, drenagem e ocupação de córregos e invasões resultantes da densa ocupação humana incrustada no entorno do Parque Estadual do Rio Doce. Populações que nem sequer imaginam qual seja o significado de uma zona de amortecimento para uma reserva natural.” Estas ocupações similares as ocupações de encostas sujeitas a deslizamentos e as margem de cursos d’água sujeitas a inundações precisam ser urgentemente corrigidas. Não é mais possível adotar medidas paliativas e não atacar o problema de frente.

O Parque do Rio Doce, por enquanto a maior reserva de Mata Atlântica de Minas Gerais, pede ajuda.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Consultor Canadense incentiva empreendedorismo em Marliéria!

Palestras mostram potencialidades que podem ser exploradas

Levantar possibilidades, apresentar idéias, mostrar potencialidades e incentivar o empreendedorismo sem medos. Estes foram os objetivos das palestras do consultor Augusto Mathias, durante a última semana, entre os dias 27 e 30 de novembro, no município de Marliéria. Com o tema “Desenvolvimento Econômico Passo a Passo”, as palestras foram realizadas na sede e no Distrito de Cava Grande. Elas fazem parte do projeto Capacidades, desenvolvido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Prefeitura de Marliéria.
Experiência Internacional

O Autor das palestras foi o consultor Augusto Mathias, brasileiro que há 31 anos vive no Canadá, onde presta serviços como consultor na administração da cidade Toronto. Foi a primeira visita do consultor a Marliéria para as palestras. Augusto, no entanto, deixou claro que está envolvido desde o início da implantação do Projeto de Desenvolvimento Local, da CNM e do PNUD, em Marliéria, acompanhando passo a passo todos os procedimentos.

Com a experiência internacional adquirida no Canadá, Augusto Mathias tem atuado como consultor da CNM em vários municípios brasileiros, localizados nas regiões Nordeste, Sudoeste e Sul, em pequenas cidades. As consultorias são nas áreas de: administração, desenvolvimento econômico, cidades saudáveis, desenvolvimento de políticas públicas, incentivo ao engajamento da comunidade e participação de jovens no poder de decisão nos municípios.
As palestras

Durante sua passagem por Marliéria, o Consultor da CNM proferiu palestras abordando o tema Desenvolvimento Humano e Econômico, incentivando o empreendedorismo. Também abordou os temas violência, movimentos da paz no Brasil e projetos sobre prevenção de violência. Nas palestras Augusto destaca a importância do incentivo às parcerias. “Acho que tem muitas coisas que podem ser somadas com as parcerias, varias entidades trabalhando em conjunto podem garantir avanços significativos em uma comunidade”, afirmou o consultor.

Antes de iniciar a série de palestras, Augusto Mathias conheceu todo o município, incluindo o Parque Estadual do Rio Doce, formatando o tema às perspectivas da realidade local. “Achei o potencial incrível do município. Há muito a ser explorado em Marliéria”, comentou em suas palestras. Sobre indagações de que pode não haver demanda e que por isso não dá para arriscar, Augusto Mathias incentivou: “Existe um ditado que destaco sempre. “construa que eles virão”. Não é só sonhar. É agir com os sonhos.” Durante as palestras o consultor apresentou varias idéias que podem ser adaptadas para Marliéria: “Se colaborar-mos todos, junto com o parque, associações, restaurantes, pousadas, cultura, podemos conseguir um desenvolvimento antes não imaginado”.

Augusto fez questão de frisar durante as palestras que Marliéria tem um grande potencial com o parque do Rio Doce, más principalmente com pessoas. “Marliéria tem um povo hospitaleiro, o que é uma grande vantagem. Além disso, uma cozinha maravilhosa, as paisagens, o parque, todo esse conjunto dão um grande potencial que ainda precisa ser descoberto.”
Encontro na Câmara

O consultor Augusto Mathias manteve encontros também com os vereadores na Câmara Municipal de Marliéria, abordando o tema Plano Diretor. Apesar de não ser uma exigência no momento, o consultor destacou que seria interessante que começasse a ser discutido com a comunidade para antecipar uma necessidade de futuro. “O Plano Diretor pode dar uma direção para a cidade através de regulamentos, leis, parâmetros que são desenvolvidos por um período de dez anos”. “O PNUD já executa partes previstas no plano diretor, em suas ações”, acrescentou Augusto, satisfeito com a receptividade pelos legisladores na câmara.





terça-feira, 4 de outubro de 2011

Aconteceu em Marliéria a Fecult 2011 !

Sábado dia primeiro de outubro aconteceu ,com grande sucesso a Fecut 2011 em Marliéria.Parabéns aos alunos e ao corpo docente por proporcionar este grande evento.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Instituto Terra,um exemplo a ser seguido!

Instituto Terra é um dos vencedores do Prêmio Furnas Ouro Azul Premiado na categoria comunidade, Instituto Terra conquistou o segundo lugar com estudo que comprova que o restabelecimento da cobertura vegetal na RPPN Fazenda Bulcão permitiu aumentar quantidade e qualidade da água nos córregos da fazenda. Mais do que garantir a biodiversidade em termos de fauna e flora, a recuperação da Mata Atlântica pode ajudar a aumentar a quantidade e qualidade da água das nascentes, córregos e rios estabelecidos em regiões com esse tipo de cobertura vegetal. É o que pode ser comprovado a partir de estudo de monitoramento da água feito pelo Instituto Terra na Fazenda Bulcão, sede da organização não-governamental baseada no município de Aimorés, em Minas Gerais.
Com base nesse estudo, aliado ao projeto de recuperação ambiental efetivado na RPPN Fazenda Bulcão, o Instituto Terra foi um dos vencedores da sétima edição do Prêmio Furnas Ouro Azul, conquistando o segundo lugar na categoria Comunidade. A premiação, uma iniciativa da empresa Furnas em parceria com os jornais Estado de Minas, Correio Braziliense (DF) e Jornal do Comércio (RJ), tem como proposta incentivar e divulgar ações de recuperação e conservação de recursos hídricos em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Para entender a relevância da pesquisa sobre recuperação de nascentes na RPPN Fazenda Bulcão é preciso conhecer um pouco mais a história do Instituto Terra, fundado em abril de 1998, pelo casal Lélia Wanick e Sebastião Salgado, a partir da necessidade de decidir o destino da fazenda, propriedade familiar do casal. Como em tantas outras propriedades do Vale do Rio Doce, onde predominam as fazendas de pequeno porte, baseadas no trabalho familiar e dedicadas à criação extensiva de gado, também ali o solo e a água estavam exauridos, resultado de um século de exploração extrativista e desmatamento. Da área total da Fazenda, 709,84 hectares, 608,69 foram transformados em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) e se encontram em processo de reflorestamento com espécies nativas de Mata Atlântica. O estudo realizado teve justamente como objetivo avaliar a influência dessa cobertura vegetal recuperada sobre as condições hídricas da RPPN. O estudo, coordenado pelo gerente Ambiental do Instituto Terra, Jaeder Lopes Vieira, e o engenheiro florestal Paulo Henrique de Souza, responsável pelo viveiro de mudas de espécies nativas de Mata Atlântica do Instituto, adotou como metodologia de trabalho a medição das vazões de água em dez pontos diferentes, distribuídos nas bacias do córrego Bulcão e Constância, que nascem na Fazenda Bulcão. Além da vazão, foi verificada a qualidade física, química e biológica da água na fazenda. As medições de água foram realizadas entre 2006 e 2007, ou seja, sete e oito anos, respectivamente, após o início do processo de reflorestamento na fazenda. E as conclusões desse monitoramento são um verdadeiro estímulo a outros projetos de recuperação ambiental na região. O restabelecimento da cobertura vegetal na RPPN teve influência direta e positiva sobre a qualidade, quantidade e disponibilidade de suas águas. Em relação à qualidade, vale ressaltar que houve uma melhora significativa, tendo em vista que das oito nascentes estudadas, cinco já não apresentam presença de coliformes fecais. Mesmo assim, observa-se que, sem nenhum tratamento, a qualidade da água dos córregos da Fazenda ainda não se enquadra nos padrões de potabilidade, embora dela possam ser feitos vários outros usos. INFLUÊNCIA DA COBERTURA VEGETAL ATLÂNTICA SOBRE AS CONDIÇÕES HÍDRICAS DA RPPN-FAZENDA BULCÃO EM AIMORÉS

Instituto Terra!

A Associação amigos do Parque,Aaperd,recebe os visitantes do Núcleo de Estudos em Restauração Ecosistêmica,Nere,do Instituto Terra.No Parque Estadual do Rio Doce. Coordenador da turma:Lino. Nomes dos agentes: Sérgio Alcantara Giovani Firmino. Ana Paula Vaz. Patrícia de Jesus. Josiani de Souza. Mariene Neves. Darlan Carvalho. Ronaldo zavarise. Marcelino Mendonça. Caique Menezes. Ligia França. Maique Souza. Marcia Walder. Ruth Kelley. Carine Feliciano. Ranier Bonamo. Wendel Vignat.