Calendário de Eventos Ambientais no Entorno do Parque Estadual do Rio Doce

sexta-feira, 30 de março de 2012

Um exemplo a seguir!


O Projeto de Capacitação para os integrantes da Associação dos Catadores de Material Reciclável de Ipatinga – Ascari, visando o melhor reaproveitamento de resíduos recicláveis coletados na cidade, será concluído em abril. A capacitação, oferecida pela Fundação Relictos, começou no final de 2009 com suporte financeiro de convênio assinado com a SEMAD - Secretaria de Estado  de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
O projeto será encerrado com uma exposição a ser aberta na próxima segunda-feira, 2 de abril, à 12h, no hall da Prefeitura de  Ipatinga, com uma mostra das atividades realizadas e os resultados obtidos. A exposição permanece até quarta-feira, dia 4 de abril.
Enquadrada no Projeto Estruturador de “Resíduos Sólidos” do Governo de Minas Gerais, para atuar na promoção do desenvolvimento econômico em bases sustentáveis, a iniciativa da Relictos possibilitou a realização de 17 oficinas de Habilidades e Comercialização para os catadores. Foram desenvolvidas técnicas de confecção de bolsas, tapetes, esteiras e utensílios, reaproveitando materiais recolhidos.
O projeto resultou ainda em nove  módulos do curso  de capacitação organizacional, com discussão e análise das diversas formas de organização, métodos de gerenciamento e de controle da produção. Foram também promovidas cinco palestras  sobre temas como segurança, saúde, alimentação, trânsito.
Outra atividade resultante do projeto foi a realização da campanha de imunização ativa dos catadores, visando reduzir os riscos biológicos a que esses profissionais estão sujeitos. Essa iniciativa contou com o apoio da Prefeitura de Ipatinga / Vigilância Epidemiológicas e Controle de Zoonoses e das Associações de Catadores Ascari  e Amavale. Os catadores foram vacinados contra febre amarela, tétano, hepatite B e tríplice viral.
Foi também de grande valia a obtenção dos Certificados de Dispensa de Licenciamento Ambiental fornecidos pelo Supram Leste de Minas junto à Superintendência de Regularização Ambiental da SEMAD. Este documento é muito importante para as associações de catadores, pois as habilita a receberem material reciclável de empresas  certificadas  pela norma ISO 14001.
De acordo com o presidente da Relictos, José Ângelo Paganini, mesmo concluindo o projeto a fundação vai continuar apoiando os catadores de recicláveis e realizando atividades em conjunto com eles. "A questão dos resíduos sólidos em Ipatinga ainda é um desafio longe de ser vencido", ressalta José Ângelo.

Dia mundial das Águas!


Para o Dia Mundial da Água (22/03), a  Relatora Especial para Água e Saneamento, Catarina de Albuquerque, pede para os países não voltarem atrás das suas decisões de reconhecer o direito à água e ao saneamento para todos, e agir de forma coerente com elas. O direito a esses dois itens foram reconhecidos pela Assembléia Geral da ONU e pelo Conselho de Direitos Humanos em 2010.
“Alguns Estados, incluindo o Canadá e o Reino Unido, estão, aparentemente, propondo a remoção de algumas referências explícitas ao direito à água e ao saneamento para todos no primeiro rascunho do documento final da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, Rio+20″, ressaltou Albuquerque. “No contexto da agenda da Rio+20, quem não quer um futuro onde cada indivíduo goze de água potável? Quem não quer um futuro onde ninguém morra devido à água contaminada? Quem não quer erradicar a indignidade e a humilhação da defecação a céu aberto?”
Albuquerque disse ser fundamental ampliar os compromissos com o direito humano à água e ao saneamento. Precisamos falar para os milhões que são marginalizados e esquecidos – pessoas dormindo nas ruas, meninas que andam quilômetros para buscar água todos os dias, meninos que abandonam a escola por causa da diarreia e todas as pessoas que não têm acesso a água por causa de suas deficiências.”
“A Rio+20 e as metas de desenvolvimento do milênio após 2015 não devem trair os compromissos anteriores sobre o direito à água e ao saneamento. Já é tempo para se concentrar na população mundial que só têm acesso à água suja e insegura e ao saneamento inadequado”, destacou a relatora no Dia Mundial da Água.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Curso de TEACIF

 
           





DÉCIMA SEGUNDA REGIÃO DA POLÍCIA MILITAR
12ª COMPANHIA PM INDEPENDENTE DE MEIO AMBIENTE E TRÂNSITO
3º PELOTÃO DE POLICIA AMBIENTAL/PERD

R E L E A S E



EMENTA: MILITARES AMBIENTAIS PARTICIPAM DE CURSO DE TÉCNICA DE EMPREGO
                 DE AERONAVES EM COMBATE DE INCÊNDIOS FLORESTAIS



HISTORICO: No período de 20 à 22 de março de 2012, ocorreu nas dependências do Parque Estadual do Rio Doce o Curso TEACIF (Técnica do Emprego de Aeronaves em Combate a Incêndios Florestais), com a coordenação técnica de Denise Avelar, do PREVINCÊNDIO/IEF, e com o instrutores, o Cap PM Frederico Geraldo Ferreira e Sgt Ronaldo Martins da Silva, do BTL Rp Aer/PMMG.
                        O Curso de TEACIF é destinado ao treinamento de pessoal empregado nas operações de combate a incêndios florestais, tais como, Bombeiros Militares, policiais brigadistas, voluntários, funcionários de reservas, guarda-parques, enfim, todas as pessoas que de alguma forma poderão auxiliar nos trabalhos de combate a incêndios.
                        Como nos combates de incêndio é imprescindível a alocação de recurso aéreo, todas as pessoas envolvidas devem estar preparadas para atuarem embarcados em helicóptero e executar manobras (embarque e desembarque) com segurança e agilidade.
                        Além disso, o curso visou analisar o desempenho de cada pessoa quanto ao “stress” de se operar com um equipamento capaz de alçar voo, bem como e obrigação de todo operador de aeronave treinar as pessoas envolvidas nas operações aéreas, sejam elas piloto ou simplesmente passageiros.
Participaram do treinamento 26 alunos, sendo 03 militares ambientais, Sgt Barbosa, Cb Iris e Sd Wedson e os demais alunos do IEF e de empresas parcerias da região, onde teve a presença do helicóptero do IEF, Guará 01.
Após o treinamento, o helicóptero foi utilizado pela Polícia Ambiental para a fiscalização no interior do PERD diversas lagoas de difícil acesso, como forma de monitoramento e prevenção a prática de caça e pesca predatória.


JOSÉ MARIA DOS SANTOS, 1º TEN PM
COMANDANTE DO 3º PELOTÃO MAMB/PERD







quarta-feira, 14 de março de 2012

Gameleira!


GAMELEIRA (Fícus Sp) – A espécie conhecida também como figueira de porte alta entre 15 a 20 m de altura, troncos grossos e largos, ocorre praticamente em grande parte do Brasil em locais úmidos e arenosos principalmente como mata ciliar na região do médio Rio doce, muitas conhecidas como mata – pau por entrelaçar e utilizar como suporte outras espécies, há uma mística e costumes nas regiões rurais dizer que onde encontrar com uma gameleira cuidado com assombrações ou fantasmas, histórias contadas pelos nossos avós, talvez a história tenha ligação devido a forma física a estrutura da árvore de ser grande as vezes centenárias  e por estar próximo a uma estrada nos dá uma sensação de medo. Mas nada comprova cientificamente esses fatos porque na verdade é que a espécie tem um porte extremamente larga e muito  bonita de  troncos firmes copas arredondadas, folhas lisas e brilhantes e sementes pequenas 1.0 kg corresponde a 3.200.000 de sementes uma das menores sementes das espécies que ocorre na Mata Atlântica, isto nos dá uma certa curiosidade em relação a proporção de tamanho entre a semente e a árvore. Gameleira, a sua história está e estará hoje e sempre na cultura das nossas comunidades da região mineira do médio Rio Doce, que esta mística que envolve a sua história seja difundida e associada a sua preservação, que esses troncos largos e raízes superficiais adquiridas na sua trajetória de vida possa te sustentar por milhares e milhares de anos, a você reverenciamos com maior apreço.



                                                                                             Claudio Fernandes

Uma gameleira que nasceu no tronco de um Jacarandá!


Brauna!

Foto encontrada na internet.Família: Leguminosae-Caesalpinoideae


BRAÚNA

Foto bibliografia Harri Lorenzi
A espécie de porte alta atingindo 25 m de altura ocorre desde ao sul da Bahia até São Paulo de tronco retilíneo flores amarelas durante os meses de fevereiro a abril e frutos amadurecidos no período de setembro a outubro, infelizmente esta planta no passado foi muito explorada de forma devastadora em varias regiões do Brasil e Minas Gerais, principalmente na região do médio Rio Doce, o motivo desta exploração drástica está ligada a durabilidade da madeira juntamente com a necessidade da utilização da mesma nesta época, a falta de conhecimentos por meios da comunicação e conscientização tempos que ainda não se relevava as questões ambientais como prioridade na preservação dos nossos ecossistemas. A madeira utilizada como estrutura para construções de casas, móveis, dormentes e principalmente como mourões para cerca, atualmente ainda são encontradas peças que há décadas estão em perfeitas formas naturais, como troncos e raízes, apreciados pela aparência  devido a raridade da coloração escura da madeira e utilizados também para composição paisagística como natureza morta e ornamentação urbana, atualmente como fonte alternativa para o consumo para manter as nossas florestas preservadas atualmente são substituídas por peças de eucaliptos imunizadas para cercas, móveis e principalmente como carvão vegetal para a fabricação do ferro e aço. Sua versatilidade quanto ao uso fez da braúna uma das espécies em extinção na região leste de Minas Gerais, é preciso resgatar a sua história incutindo sua divulgação através de informações para sua preservação. A Melanoxylon braúna, madeira nobre da Mata Atlântica sempre terá seu espaço no cenário como uma das espécies a contribuir diretamente servindo ao homem do campo,  não mais com a sua madeira, mas com a sua beleza peculiar e exuberância.           


                 Claudio Fernandes
                                                        Técnico Agrícola – CREA – 7866007 - MG
                                                                      Cursando Tecnologia em Gestão Ambiental
                                                            Técnico e Coordenador do Viveiro de mudas  
                                                            Nativas do PERD / IEF                                                                         

sexta-feira, 2 de março de 2012

Para fugir do barulho


MARLIÉRIA - Uma alternativa para o feriado de Carnaval foi o refúgio no Parque Estadual do Rio Doce (Perd). A área de visitação pública, localizada em Marliéria, recebeu um público estimado em 2 mil pessoas neste feriado.

Segundo o gerente da unidade de conservação, Vinícius Moreira, só a área de acampamento recebeu 250 barracas/dia, operando no limite da capacidade de carga observada pelo Plano de Manejo.

Com a rotatividade de campistas nos quatro dias de feriado, foram contabilizadas 452 barracas. O Perd não tem programação de carnaval. A UC é destinada ao turismo ecológico, com atividades contemplativas.
Para visitar o local, paga-se uma taxa simbólica na portaria. Não é preciso agendamento. Somente nos feriados prolongados, como o Carnaval, há limitação do número de barracas na área de camping.
No interior da unidade há um mirante, de onde se avista uma parcela considerável do Parque, trilhas e uma pequena praia. Também é permitida a atividade de pesca no Lago Dom Helvécio - somente de espécies exóticas, entre elas a piranha e o tucunaré.



COMO CHEGAR?

O Parque Estadual do Rio Doce tem portaria às margens da MG-760. Esse é o único ponto em que o público consegue entrar na reserva. O acesso pode ser feito de três formas.

Saindo de Belo Horizonte pela BR 262, seguir no sentido de Vitória e entrar no entroncamento para São José do Goiabal, entre João Monlevade e Rio Casca. Depois, prosseguir 6,5 km asfaltados pela BR 320. A partir daí, segue-se a sinalização até a entrada do parque. São 40 km de estrada de terra.
Outra opção é seguir pela BR-381, sentido a Timóteo e depois pegar a MG-760, passando pelo distrito de Cava Grande, Marliéria. São 31 quilômetros de estrada de terra na MG-760.
Outro acesso é também pela BR-381, depois pega-se o acesso para Jaguaraçu/Marliéria, passando pelo Pico do Jacroá. O Perd fica do outro lado da serra. A metade da Estrada Parque Dom Helvécio já está pavimentada e são pouco mais de 15 quilômetros de terra. Porém, essa estrada via serra só deve ser usada no período de seca.