Calendário de Eventos Ambientais no Entorno do Parque Estadual do Rio Doce

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Encontro Estadual de Fomento Florestal em Marliéria!


MARLIÉRIA - O Parque Estadual do Rio Doce (Perd) sedia, até o próximo dia 28, o Primeiro Encontro Estadual de Fomento Florestal do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF). Ao longo da programação estão previstas atividades como minicursos e palestras, com a participação de profissionais das áreas de pesquisa e conservação ambiental, além do público em geral.
O evento pretende nivelar ações, abordagens e procedimentos de fomento florestal desenvolvidos pelo IEF, bem como iniciar o processo de concepção da estratégia de extensão ambiental/florestal a ser adotada, além de integrar ações da Diretoria de Desenvolvimento e Conservação Florestal às outras diretorias do IEF, Sisema e outras instâncias de governo e parceiros externos.
 
O diretor-geral do IEF, Marcos Affonso Ortiz Gomes, observou que o momento servirá para nivelar conceitos e articular internamente uma visão de fomento florestal sustentável, uma vez que Minas Gerais precisa, em sua opinião, do apoio do instituto para produzir florestas, seja para conservação, recuperando áreas degradadas, ou para produção de matéria prima, tão usada pela indústria, inclusive para exportação.
 
“Os técnicos do IEF, dentro do novo papel do órgão, precisavam de um momento de reflexão de seu papel na sociedade e esse é nosso principal objetivo: nivelar conceitos, diretrizes e metodologias de trabalho para atuação do órgão no Instituto Florestal na sociedade e nas regionais”, disse o diretor geral do IEF.
 
O Primeiro Encontro Estadual de Fomento Florestal é, na visão do diretor geral do IEF, um reforço ao trabalho feito no Perd. “Temos mais de 100 unidades de conservação no Estado e elas são, além dos nossos regionais, dos nossos viveiros, um ponto de encontro da sociedade com o IEF, nessa perspectiva da sociedade usar a floresta para o seu bem, ao seu favor”, concluiu Marcos Affonso Ortiz Gomes.

Fonte Diário do Aço.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Fundação Relictos apóia a criação do Parque da Gandarela.!

Cachoeiras Capivari e Gambá – Rio Conceição



O Fomento Florestal, o Plano Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e a criação do Parque Nacional da Serra da Gandarela foram abordados e discutidos na reunião realizada pela Frente Ambientalista Mineira pela Biodiversidade com o Secretario de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Adriano Magalhães no mês da abril. Assuntos importantes que merecem toda a  colaboração das entidades ambientalistas na sua implementação. A criação do Parque Nacional da Serra da Gandarela recebeu atenção especial em decorrência da urgência em proteger a biodiversidade mineira em uma área cujo estagio de preservação atual é muito bom.
A Fundação Relictos e as  entidades ambientalistas que participaram da reunião apóiam a proposta do ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade acordada com a SEMAD – Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A proposta de criação do parque e seus limites é fruto de um grupo de  trabalho – GT2, constituído com representantes dos órgãos ambientais do governo federal e do estadual, de prefeituras municipais envolvidas, das  empresas de mineração e de representantes da sociedade civil organizada.
O Parque proposto ocupara uma área total de 34.393,4 há de acordo com as  exclusões de áreas aceitas no acordo ICMBio / SEMAD para compatibilizar quatro (4) empreendimentos minerários e uma (1) fazenda de silvicultura de  eucaliptos.
A Serra do Gandarela está localizada nos municípios de Caeté, Santa Barbara, Barão de Cocais, Rio Acima, Itabirito e Raposos na região metropolitana de Belo Horizonte, MG. Faz parte da Reserva da Biosfera do Espinhaço, e apresenta alguns dos habitats mais significativos de toda a cadeia. Diversos estudos acadêmicos, concluídos e em andamento, e a compatibilidade da área com as legislações municipais, estadual e federal vêm reforçar a vocação e a necessidade de proteção integral desta área.
Fazendo uma curva de mais de 180 graus, as cristas da serra são os vértices de um dos mais importantes sinclinais da região central de Minas Gerais e da Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte (APA-SUL RMBH), criada para preservar a biodiversidade e os mananciais que abastecem toda a região. Os campos rupestres sobre cangas são os mais preservados de toda a região, constituindo a principal área de recarga do Sinclinal Gandarela, a abastecer vários córregos e ribeirões, de classes Especial e 1, das bacias dos rios Piracicaba/Doce e Velhas/São Francisco – este último, à montante da principal captação para o abastecimento público da RMBH.
Além de divisor das bacias hidrográficas dos rios Doce/Piracicaba e São Francisco/Rio das Velhas, o Gandarela forma um corredor ecológico natural com o Caraça, unindo as duas bacias.
Podemos considerar a região do Gandarela como a área mais extensa com tal diversidade de características e que ainda não apresenta a exploração maciça de seus recursos minerais e a interferência urbana. A Mata Atlântica, no interior e nas vertentes exteriores da serra, é a maior e mais preservada de toda a região. Juntamente com os campos rupestres e os campos de altitude, guarda uma rica diversidade de flora e fauna, que abriga espécies endêmicas e em extinção, além de uma das maiores geodiversidades da região do Quadrilátero Ferrífero. Mais de 50 cavernas já foram cadastradas e um sítio Paleontológico de grande importância (constituído de depósitos sedimentares da idade terciária, ocorrência única de três unidades continentais empilhadas, do Eoceno Superior, Oligoceno e Mioceno Inferior).
Trata-se finalmente de uma área mediterrânea entre referências fundamentais da topografia regional (Serra do Caraça, Serra da Piedade, Pico do Itacolomi e Pico do Itabirito) e da porção Leste do Quadrilátero, possivelmente a mais pujante do conjunto dos povoamentos originários do Ciclo do Ouro na região.
Fontes: http://www.manuelzao.ufmg.br/serradagandarela/   /  Documento Síntese do GT2


CBH Piracicaba – MG define PAP !

NOTÍCIAS  95  Câmara Técnica de Planejamento e Projetos – CTPP elaborando o PAP 2012 a 2015 do CBH Piracicaba MG.





CBH Piracicaba – MG define PAP -  Plano de Aplicação Plurianual  – 2012 a 2015.
 Data: 13/ 04 / 2012.

O Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Piracicaba  em sua 51ª reunião ordinária realizada em João Monlevade, dia 11/04 , aprovou a distribuição dos recursos  oriundos da cobrança pelo uso da água na Bacia do Rio Piracicaba MG. Os recursos serão aplicados em projetos considerados prioritários pelo Plano Integrado de Recursos Hídricos da bacia do Rio Doce e pelo Plano de Ação de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Piracicaba – MG.
Estão estimados pelo IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas a arrecadação de R$ 31.056.000,00   (  trinta e um milhões e cinqüenta e seis mil reais) nos próximos 5 anos . Estes recursos devem ser integralmente aplicado na bacia onde foram arrecadados conforme legislação em vigor e foram distribuídos conforme o quadro abaixo.
Somaram a estes recursos uma parcela da arrecadação federal na Bacia do Rio doce conforme estabelecido no Plano de Aplicação Plurianual da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, que  foi ratificado pelo Comitê do Rio Piracicaba MG.
As boletas de cobrança para os usuários pelo uso da água na bacia já foram emitidas e a primeira parcela vence neste mês de abril. Precedendo a cobrança foi aberto um prazo para que os Usuários da Água pudessem alterar os dados cadastrados de consumo,  capitação e descarte de efluentes.
O Comitê de Bacia do Rio Piracicaba - MG é um colegiado composto de representantes do Poder Publico, dos Usuários da Água e da Sociedade Civil Organizada. È composto por 22 municípios mineiros : Alvinópolis, Antônio Dias, Barão de Cocais, Bela Vista de Minas, Bom Jesus do Amparo, Catas Altas, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Itabira, Jaguaraçu, João Monlevade, Mariana, Marliéria, Nova Era, Ouro Preto, Rio Piracicaba, Santa Bárbara, Santana do Paraíso, São Domingos do Prata, São Gonçalo do Rio Abaixo e Timóteo.


José Ângelo Paganini
Diretor Presidente
logorelictos4
Pelos seres vivos,  raros, escassos e especiais!





Doce Loja em novo espaço!



Doce loja tem novo espaço e novos produtos artesanais

A Doce loja, mantida pela Associação Amigos do Parque, reinaugurada oficialmente no sábado (21/04) em novo espaço, mais amplo, confortável, e de melhor acesso aos visitantes, próximo ao Restaurante e a área de camping. No local são disponibilizadas lembranças como camisas, bonés e várias peças de artesanato, produzidas por moradores do entorno do Parque Estadual do Rio Doce. Durante a inauguração várias autoridades estiveram presentes. Entre elas o diretor do Parque, Vinícius Moreira e o prefeito de Marliéria, Waldemar Nunes, que apoiaram a iniciativa de construção do novo espaço, e o presidente da Associação Amigos do Parque, Adalberto José dos Santos.

“Produtos personalizados, com motivos relativos ao parque e a fauna e flora, eram uma reivindicação dos próprios visitantes que queriam levar para casa lembrancinhas do local”, afirmou Luiz Gonzaga de Andrade Castro, tesoureiro na Associação e membro titular do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Rio Doce. Segundo ele, foram oferecidos treinamentos aos artesãos para a produção do tipo de lembrancinha.

Alternativa de Renda

A “Doceloja” é uma alternativa de renda para moradores do entorno da unidade de conservação e incentivo ao desenvolvimento sustentável, aproveitando o que natureza oferece. A arrecadação com a venda dos produtos é distribuída entre os próprios fornecedores. No total estão envolvidas cerca de 70 pessoas direta e indiretamente com a loja, sendo artesãos das Associações de Baixa Verde, Conceição de Minas, moradores das comunidades de Santa Rita e Cava Grande e Associação Feminina de Marliéria.


Atração

O documentarista de natureza, Fernando Lara foi uma das atrações no evento que marcou a reinauguração da Doce Loja. Para um público de cerca de cem pessoas no auditório Borun do Watu, Fernando Lara palestrou, apresentou imagens, fotos e curiosidades da Expedição Documental Rotas Verdes Brasil, realizada durante o ano passado (2011), que teve início no Parque Estadual do Rio Doce e que visitou praticamente todo o país.

SAPUCAIA !



                                                 DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
                                     
                                                              Lecythis pisonis 

                                                        

                                                                                     SAPUCAIA
SAPUCAIA  -  A espécie  apresenta estrutura de grande porte até 30 m de altura, maior fruto da mata atlântica seu peso pode chegar a 5.0 kg contendo entre 12 a 18 sementes, após o beneficiamento dos frutos 1.0 kg  contém aproximadamente 180 sementes. A espécie está inserida na sucessão de plantas clímax intermediando no centro da mata entre as secundarias e as pioneiras nas extremidades, espécie nobre da mata atlântica ocorre desde o nordeste do ceará  a região sudeste principalmente no estado de Minas Gerais, o período da floração é a partir de setembro suas folhas novas apresentam contrastes cênicos maravilhosos com cores nos tons lilás e rosa, por esse motivo consideramos uma das  espécie indicada para o paisagismo urbano em áreas livres no período da frutificação não é aconselhável permanecer debaixo das árvores e nem colocar carros também, os frutos podem se desprender e causar um grande estrago nos veículos e principalmente nas pessoas que possam se machucarem, os frutos amadurecem nos meses de agosto a setembro. Após a retirada das sementes dos frutos as comunidades rurais no passado utilizavam como recipientes para colocar arroz, açúcar e como pilão para socar alho e outros, atualmente são utilizadas de forma artesanal fixadas nas paredes contrastando um revestimento alternativo e diferenciado, utilizadas também como recipientes para plantio de mudas para ornamentação, chás, pimentas e outros. A produção da sapucaia  no viveiro do PERD apresenta um bom desenvolvimento, a germinação está em torno de 95%, as sementes são coletadas a partir de agosto e lançadas diretamente nas sacolas com período de germinação entre dois meses,  “sapucaia” espécie nobre da mata atlântica, reverenciamos com toda nossa cordialidade a sua majestosa perfeição das suas frondosas cores e de exuberâncias folhas, dos seus frutos magníficos e dos seus troncos largos e imensos, você é uma das espécies que está no topo da nossa biodiversidade que precisamos preservar hoje e para futuras gerações.      

                                                                                                                                              
                                                                                                                                             Claudio Fernandes

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Fruto – de – pombo !


DESCRIÇÃO ESPÉCIE NATIVA

Erythroxylum deciduum
Família : Erythroxylaceae



Fruto – de – pombo
Foto Claudio                                                                                                                                             
A espécie descoberta na área interna do Parque Estadual do Rio Doce sentido ao porto capim apresenta na sua morfologia características diversas que posteriormente ocupará espaços em modalidades de recomposição florestal, paisagismo urbano/rural e ornamentação interior (em vasos) e jardins de inverno, a estrutura morfológica desta planta detalha tronco retilíneo, copa e folhas arredondadas e altura entre 2 a 3.0 m. Na estratigrafia a espécie está inserida como subosque intermediando também em estradas em áreas de sucessão de espécies pioneiras no viveiro vem demonstrando adaptações em áreas sombreadas e exposta ao sol vem desenvolvimento de forma satisfatória, isto faz desta planta esta versatilidade quanto as modalidades de plantio, foram coletadas as sementes de tamanho pequena (1 cm) de coloração avermelhada no período de outubro a janeiro, fruto de polpa carnosa e adocicada de comportamento recalcitrantes (não suporta temperaturas muito baixas,armazenar em períodos curtos) e indeiscentes( não se abrem e não se lançam espontaneamente). Contendo uma semente por fruto e na maioria das espécies de sobosque o amadorecimento acontece gradativamente, portanto é necessário que se faça a coleta várias vezes, esperamos que a espécie venha contribuir principalmente nos aspectos paisagísticos nas áreas urbanas que são carentes de plantas nativas do Brasil, infelizmente nas cidades a maioria das pessoas adotam espécies de origem Asiáticas principalmente as palmáceas para compor jardins consorciando com gramas esmeraldas e às vezes grama batatais em espaços amplos, é necessário inverter esta prática e que possamos gerar através de divulgações, informações técnicas para que as pessoas busquem na prática mudanças de hábito quanto a valorização da nossa biodiversidade dos biomas do Brasil.É possível perceber que em grandes cidades mineiras são encontradas na maioria das espécies paisagísticas ambientes compostas de plantas exóticas acreditamos que esses números giram em torno de setenta por cento  a valorização das espécies nativas é a garantia da sobrevivência da biodiversidade dos nossos ecossistemas para a manutenção das nossas florestas.      


                                                                                    Claudio Fernandes
                                                                                    Técnico Agrícola - CREA - 7866007 - MG
                                                                                    Cursando Tecnologia em Gestão Ambiental