Desde
2002, o Parque Estadual do Rio Doce, dispõe de Conselho Consultivo, já no 5º
mandato.
A Lei no 9.985 de 18 de julho de 2000, instituiu o
Sistema Nacional de Unidade de Conservação - SNUC.
As Unidades de Conservação são áreas protegidas, reconhecidas pelo poder
público, sob regime especial de administração. Podem ser federais, estaduais,
municipais ou particulares.
O SNUC Tem
como uma de suas diretrizes:
- assegurar a participação efetiva das populações
locais na criação, implantação e gestão das unidades de conservação.
As Unidades de Conservação se definem nos grupos:
Uso Sustentável e Proteção Integral. O grupo de Proteção Integral disporá de um
Conselho Consultivo, que deverá ser:
Conselho Consultivo, que deverá ser:
·
Presidido pelo órgão responsável pela
administração da Unidade;
·
Constituído por representantes de órgãos
públicos e de organizações da sociedade civil.
Características
do Conselho:
·
O Conselho é consultivo;
·
O mandato dos conselheiros é de dois anos e não é
remunerado;
·
As reuniões ocorrem pelo menos uma vez por semestre,
e extraordinariamente sempre que necessitar.
Objetivos
do Conselho
·
agregar
apoio político e institucional à gestão do Parque;
·
obter
a contribuição de cada parceiro;
·
auxiliar
na sensibilização da população local
sobre a conservação da natureza; e
·
proporcionar
a inserção do Parque no desenvolvimento sócio-econômico da região.
Desde
o primeiro mandato para sua efetividade, o Conselho vem construindo,
atualizando e implementando o plano de ação, alinhado ao modelo de gestão do
Parque Estadual do Rio Doce, em prol da conservação e o desenvolvimento
sustentável.
A missão foi
construída pelos conselheiros, fortalecendo o papel em busca da excelência.
Para cumprir essa missão, os
conselheiros têm buscado através dos valores acordados, quais sejam, da isenção
político-partidária; imparcialidade nas
decisões; Respeito à diversidade
pessoal; companheirismo e solidariedade entre os conselheiros; uma tomada de
decisão mais assertiva possível..
Mas quem são os conselheiros? Os conselheiros, desde
o primeiro mandato, foram eleitos de forma participativa, considerando a
representatividade de segmento regional conforme o quadro abaixo:
Segmento
|
Instituição
|
|
Titular
|
Suplente
|
|
Órgão ambiental municipal por município
abrangido pela UC
|
Prefeitura Municipal de
Dionísio
|
Dept° de Meio Ambiente de
Dionísio
|
Prefeitura Municipal de
Marliéria
|
Dept° de M
Amb., Tur e Des de Marliéria
|
|
Poder Público
Municipal de Timóteo
|
Poder Público
Municipal de Timóteo
|
|
Órgão ambiental municipal dos demais
municípios do entorno
|
Prefeitura Municipal de Coronel
Fabriciano
|
CODEMA de Pingo D’água
|
Órgãos federais ou estaduais responsáveis
por áreas afins às peculiaridades da UC
|
Policia Ambiental PMMG
|
COPASA
|
IMA/Cel Fabriciano –Governador Valadares
|
CEMIG
|
|
Trabalhadores atuantes na região abrangida
|
Sindicato Prod
rurais de Marlieria, Jaguar Timoteo
|
Sindicato Trab
Rurais Pingo D’Água
|
Comitês de Bacia ou Consórcios
Intermunicipais de Bacia
|
Comitê Bacia Hidrográfica do
Rio Piracicaba
|
Comitê de Bacia
Hidrográfica do Rio Doce
|
Comunidade científica
|
UNILESTE – Coronel Fabriciano
|
Universidade Federal de Minas
Gerais
|
ONG’s ambientalistas
|
CEBUS Usipa
|
Fundação APERAM Acesita
|
População local do entorno
|
Associação dos Amigos do PERD
|
Circuito Mata Atlântica/MG
|
Associação Com. M. de Baixa
Verde
|
Associação dos A. da Faz.
Sacramento–Pingo D’água
|
|
Setor privado
|
CENIBRA
|
USIMINAS
|
Arcelor Mittal BioEnergia
|
APERAM
|
|
Órgão Gestor
|
IEF/Regional Rio Doce
|
IEF/Núcleo O. Timóteo
|
IEF/PERD
|
E
ainda, o conselho conferiu a três pessoas, o título de conselheiro Ad Hoc,
devido à participação significativa desde a criação do Conselho.
As
reuniões do conselho são públicas, podendo a comunidade participar com direito a voz, sendo que as deliberações
e votos somente poderão ser efetuadas pelos conselheiros. As reuniões acontecem
normalmente no Parque Estadual do Rio ou esporadicamente nas instituições que
compõem o conselho.
Cada
instituição é responsável por divulgar as deliberações para o segmento que
representa e para a comunidade.
Vale
a pena acompanhar e contribuir para que o Parque Estadual do Rio Doce continue
sendo uma Unidade de Conservação referência na gestão participativa.
Comunidade
Viva. Parque vivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário