Calendário de Eventos Ambientais no Entorno do Parque Estadual do Rio Doce

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ponte Queimada!

Um pouco de sua história!




O governador D. Antônio de Noronha mandou abrir uma estrada que, passando pelo vale, fosse até o Cuieté, no rio Doce, abaixo de Valadares. Ele governou Minas Gerais de janeiro de 1775 a fevereiro de 1780. Os operários romperam cerca de vinte léguas, através das “Matas Nacionais”, de que existe hoje apenas um pedaço, o Parque Florestal. Foi seu sucessor D. Rodrigo, quem a completou e inaugurou. Ficou conhecida como Estrada Aberta, ou do Degredo.
A “Aberta”, como era chamada, atravessava quatro grandes pontes neste Sertão: a do Piracicaba (Antônio Dias), a ponte Alta (Ribeirão do Mombaça), a Ponte Queimada, no Rio Doce, e a do Sacramento Grande (Bom Jesus do Galho). A ponte do Rio Doce, inaugurada em final de século 18, ficava pouco abaixo da atual, numa corredeira entre os saltos Jacutinga e do Inferno. Foi incendiada em meados de 1793, tomando então o nome de “Ponte Queimada”.
Quem a teria queimado? Os soldados acusavam os índios, que acusavam os soldados. O nome Ponte Queimada tem quase 200 anos e nunca se soube quem pôs fogo na ponte: uns são de opinião que os incendiários foram os degredados; outros acham que foram os próprios policiais, que desejavam acabar com aquela arriscada missão, e há quem pense que foram os índios.
O que importa para a defesa da causa da ACESITA é que, tanto a estrada, que atravessa a área do Parque Florestal, quanto a ponte sobre o Rio Doce, foram inauguradas no ano de 1782 pelo governador da Capitania de Minas Gerais, D. Rodrigo, em pessoa. Pagou caro pela aventura: quando retornou a Vila Rica estava gravemente doente, tomado pela malária.    

Observação:Fotos de Elvira Nascimento e Texto cedido por Arlaine Castro.

terça-feira, 3 de julho de 2012

I Encontro Regional de Educação Ambiental no PERD em Marliéria debate o Previncêndio.


O Centro de Treinamento do Parque Estadual do Rio Doce (PERD) sediou na semana passada o I Encontro Regional de Educação Ambiental. Organizado pela Rede Ambiental Verde Vida (RAVV) em parceria com a e 12ª da Policia Militar do Meio Ambiente e Trânsito, o evento teve como tema principal a discussão do “PREVINCÊNDIO – Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais”.

Realizado na quarta-feira (27/06), o encontro atraiu um público de aproximadamente 300 pessoas, entre proprietários de terras, produtores rurais do entorno do parque e autoridades que acompanharam atentamente as palestras. Entre os presentes também estudantes do Unileste e de Escola Técnica São Carlos de Coronel Fabriciano.

As autoridades que participaram do encontro foram o Promotor de Justiça de Timóteo e curador do Meio Ambiente Kepler Cavalcanti, o Gerente do PERD, Vinícius Moreira e o Major Ronaldo Silva, comandante da 12ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito, sediada em Ipatinga. Também estiveram presentes representantes das Secretarias de Meio Ambiente e de Agricultura de Marliéria e Ipatinga, da Emater de Marliéria, Timóteo e Dionísio e de sindicatos de produtores e dos trabalhadores rurais das cidades do entorno.

Os palestrantes convidados foram Zenide Guimarães, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que abordou o tema do encontro “Previncêndio” e Rivele Magalhães, do Instituto Xópoto, que abordou o tema “Bolsa Verde”. No evento foi apresentada uma peça de teatro com o tema “Fogo amigo Fogo vilão”, do professor Kakau Ao final do I Encontro Regional de Educação Ambiental, foi entregue pelo Comandante da 12ª CIA PM IND MAT, MAJ Ronaldo Silva ao Promotor de justiça de Meio Ambiente da cidade de Timóteo, Kepler Cavalcanti o diploma de colaborador Benemérito.

Previncêndio

Chamado de força-tarefa, o Previncêndio organizado pelo governo do estado está baseado no Aeroporto Municipal de Curvelo, escolhido por se localizar no centro geográfico do Estado. No local estão reunidos pessoal, equipamentos e infra-estrutura adequados para vigilância, monitoramento e combate a incêndios florestais em todo o estado no período crítico do ano (período seco), que normalmente vai até novembro. A partir da base, as equipes podem chegar a qualquer local do Estado em até duas horas, agilizando o trabalho. Em Januária e em Viçosa localizam-se as sub-bases do Previncêndio.

A Força Tarefa Previncêndio é coordenada pelo IEF em parceria com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar, a Polícia Civil, a Coordenadoria de Defesa Civil, além de parceiros privados.