Calendário de Eventos Ambientais no Entorno do Parque Estadual do Rio Doce

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Fauna do Parque Estadual do Rio Doce

Fauna do Parque Estadual do Rio Doce


O Parque Estadual do Rio Doce (PERD) apresenta uma grande diversidade de espécies da fauna

silvestre. Entre estas espécies, existe um grupo muito temido pelas pessoas. No PERD já foram

registradas até o momento 28 espécies deste grupo, sendo que existe em torno de 1.120

espécies distribuídas por todo o globo terrestre, com exceção das regiões polares. No Brasil

são descritas 167 espécies. Este grupo a que me refiro são os morcegos, geralmente são

lembrados como criaturas sinistras e na maioria das vezes indesejáveis pelas pessoas que não

os conhecem. Eles pertencem a Ordem Chiroptera (Chiro=mão + ptera= asa), pois

desenvolveram uma membrana entre os dedos formando as asas. Eles são os únicos

mamíferos com capacidade de voo e tem grande importância para a natureza, atuando no

equilíbrio ecológico associado ao tipo de dieta que cada espécie apresenta. Os morcegos que

se alimentam de frutos, por exemplo, são importantes na dispersão de sementes. Os

frugívoros juntamente com os pássaros, são os principais responsáveis pela recuperação das

florestas, espalhando sementes em áreas desmatadas. Os morcegos que se alimentam de

néctar, assim como os beija-flores, ajudam a polinizar as flores de muitas espécies de plantas,

contribuindo para a reprodução das mesmas. Existem ainda, os morcegos insetívoros

contribuindo para o controle da população de insetos, inclusive daqueles que atacam as

lavouras. E por fim, os hematófagos que se alimentam de sangue. Apesar de todos os

morcegos levarem fama de vampiros, apenas 3 espécies hematófagas são encontradas no

Brasil. Ao contrário dos que muito pensam, eles não chupam sangue, mas lambem o sangue

que escorre pelo pequeno corte feito por seus dentes afiados.

Os morcegos são animais noturnos e se localizam através da ecolocalização, um radar natural

que utilizam para orientação de deslocamento e busca de alimento. Mas isso não quer

dizer que os morcegos são cegos, eles enxergam e apresentam olfato e audição muito bem

desenvolvidos. Em termos reprodutivos, apresentam um período gestacional de 2 a 7 meses

dependendo da espécie. Nasce de 1 a 2 filhotes por gestação e os filhotes são alimentados

com leite.

Por falta de informação, algumas pessoas têm o mau hábito de matar os morcegos, sem saber

qual o real valor desses animais para o meio ambiente.


Mirlaine Soares Barros

Bióloga - Parque Estadual do Rio Doce

mirlaine.barros@meioambiente.mg.gov.br

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Lagoa Amarela


O Parque Estadual do Rio Doce unidade de conservação criado em 14 de julho de 1944 a primeira unidade no estado de Minas Gerais e a segunda do País, sua beleza peculiar dos seus ecossistemas deslumbra o maior tesouro natural para o Vale do Aço e para o mundo, acredite se Deus fez o mundo em sete dias grandes momentos de inspiração ficaram para esculpir os mínimos detalhes no interior dessas matas, suas lagoas e a diversidade de plantas e animais faz do Parque o mais belo de todos. Nossa caminhada parte de barco atravessando a lagoa Dom Helvécio sentido a lagoa Amarela neste percurso passamos pelas lagoas Bonita e Anastácia até então chegar na lagoa Amarela, foram percorridos 4 Km mata a dentro as lagoas infestadas de piranhas parecem não se importar com a nossa presença e se torna perigoso entrar na água, até os animais correm risco como a Anta e as Capivaras, nossa equipe estavam presentes funcionários do Parque e a Polícia Ambiental Sto. Dutra e Cbo Ronaldo o objetivo da nossa atividade é elaborar uma trilha para interpretação ambiental para que possamos conduzir o turista a conhecer as matas e as lagoas, este trabalho de conscientização é muito importante para as unidades de conservação visto que a preservação dos recursos naturais vem de encontro ao conhecimento e informação repassada das atividades de Ed. Ambiental realizada dia a dia com os Guardas – Parque, vale ressaltar também que essas atividades de interpretação ambiental fortalece as unidades de conservação  no nosso País. A interpretação ambiental sempre fez parte da nossa história, desde a chegada dos colonizadores pelo estado da Bahia podemos dizer que iniciava a primeira interpretação ambiental no Brasil retratada pelos índios locais, enfatizando a beleza cênica das matas ao mostrar as belíssimas plantas e animais aos colonizadores formalizando empiricamente a primeira interpretação ambiental da época, após reformulada no final do século passado a interpretação se tornava valorizada em vários segmentos e hoje uma ferramenta de trabalho importantíssima para as unidades de conservação, portanto a interpretação quebram paradigmas no conhecimento e informação incute valores ainda maiores na educação para o conhecimento técnico e empírico  resgatam costumes e fatos histórico promovendo a inclusão social. Um grande abraço e aguardamos vocês para esta caminhada.....     




Claudio Fernandes